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No dia 6 de junho, o Movimento de Organização Comunitária (MOC) recebeu o Prêmio Bem Eficiente 2006, em São Paulo. É a quarta vez que a entidade recebe esta premiação. A última foi em 2003, quando a Kanitz & Associados, empresa de consultoria de São Paulo, outorgou o prêmio ao MOC por cumprir os critérios da premiação. Um deles é o volume de recursos que chega diretamente ao público beneficiário. A média considerada positiva é entre 40 e 60%. No MOC, esse índice é de cerca de 70%.

A premiação, que vale por três anos, destaca ainda a transparência da gestão, bem como se a entidade está em dias com a legislação. É um reconhecimento público por demonstrar trabalho e desempenho nas suas áreas de atuação, dentro de uma estrutura profissional e competente, operando com custos administrativos baixos, com transparência e supervisão externa, de forma que garanta sua perpetuação como entidade beneficente.

Utilizando uma metodologia inicialmente criada para analisar crédito para empréstimos e avaliação de risco, os realizadores do Prêmio a aplicaram à análise de risco para entidades sem fins lucrativos, considerando que não existe muita diferença entre um empréstimo bancário, e uma doação de uma fundação filantrópica, pois ambas querem ver o bom uso dos recursos.

Nesta décima edição do Prêmiro, cada entidade foi analisada em 42 aspectos distintos de sua organização, que podem ser divididos em sete grandes categorias: repasse de recursos ao público-alvo, transparência da administração e gestão, eficiência na utilização dos recursos, organização interna, situação financeira, cumprimento dos requisitos legais e reconhecimento por terceiros.

Com base nesta gama de informações, são escolhidas 50 entidades que cumprem com o espírito do Prêmio, e que representam adequadamente entidades eficientes na sua estrutura organizacional.