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Economia solidária: uma estratégia sustentável de desenvolvimento
23/04/2014
Em busca de discutir conceitos, princípios e proposições no campo da economia solidária, enquanto uma estratégia de desenvolvimento sustentável acontece nos dias 24 e 25 de abril no Armazém da Agricultura Familiar e Economia Solidária em Serrinha a III Conferência Territorial de Economia Solidária do Território do Sisal.
Com o tema “Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável” o evento acontece em todos os 27 territórios de identidade da Bahia e é etapa preparatória para a Conferência Estadual que acontece de 21 a 23 de maio em Salvador.
Entre os objetivos da conferência, destacam-se a promoção e elaboração de planos territoriais de desenvolvimento da economia solidária, as contribuições para os planos estaduais que serão debatidos nas conferências estaduais e também a eleição de delegados e delegadas para as conferências estaduais.
Os eixos temáticos norteadores da III Conferência Territorial de Economia solidária são: Produção, comercialização e consumo sustentáveis; Financiamento: créditos e finanças solidárias; Conhecimentos: educação, formação e assessoramento e Ambiente Institucional: legislação e integração de políticas públicas. Os debates envolvendo os eixos temáticos discutirão as forças e as fraquezas em torno de cada eixo, e suas questões propositivas de potencialidades e prioridades.
Participam do evento representantes dos empreendimentos econômicos solidários do Território do Sisal e filiados à Arco Sertão, Rede de Produtoras da Bahia e acompanhados pelo Movimento de Organização Comunitária (MOC) .
Conquistas – O Território do Sisal têm somado grandes conquistas no campo da agricultura familiar e da economia solidária. Foi inaugurado no ano 2013 a Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária, com sede no município de Serrinha.
A Central de Comercialização é uma iniciativa de comercialização em rede dos produtos e oferece diversos serviços como: supermercado, lanchonete, refeitório e salão para formação e capacitação, além de espaço para a realização de feiras.
Em cerca de um ano, a Central comercializou cerca de R$ 545.134,24,00 através dos projetos executados pelos empreendimentos econômicos solidários. Essa movimentação financeira envolveu cerca de 313 agricultores/as e 20.845 consumidores em vulnerabilidade, que receberam alimentos através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Programa Nacional de Alimentação escolar (PNAE) e da Empresa Baiana de Alimentos (EBAL).
Todas as ações desenvolvidas são em parceria com representações da sociedade civil, entidades parceiras, com o objetivo de fortalecer os empreendimentos, as práticas da agricultura familiar, economia solidária e do comércio justo.
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