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A campanha “É da nossa conta!” é uma iniciativa da Fundação Telefônica Vivo, em parceria com o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para Infância e Adolescência) e OIT (Organização Internacional do Trabalho), com o objetivo de dar visibilidade ao tema do trabalho infantil e adolescente.

 

A campanha busca sensibilizar e potencializar a ação de diversos públicos, por meio de produção de conteúdo,  peças de comunicação e ações específicas para crianças, adolescentes, jovens e especialistas no assunto. Espera-se, desta forma, que a sociedade civil como um todo, possa reconhecer as situações de trabalho infantil e adolescente, atuando também como mobilizadora da causa. 

Com foco na sensibilização via redes sociais, a campanha propõe aos cidadãos que se tornem agentes multiplicadores, produzindo e compartilhando informações nas redes sociais abertas, no twitter e nos blogs. Além da mobilização via internet, estão ocorrendo eventos presenciais de mobilização nacional nas ruas de capitais e cidades do país, como: São Paulo, Brasília, Fortaleza, Salvador, Teresina, Curitiba e Belém.

 

O Movimento de Organização Comunitária (MOC) é um dos parceiros que apoiam e divulgam o processo e práticas que auxiliam um sistema de corresponsabilidade na educação de crianças e jovens. Junto à Fundação Telefônica vem participando de rodas de diálogo sobre o trabalho infantil, de Oficinas de Co-Criação de Projeto para Enfrentar e Combater o Trabalho Infantil em 100 municípios do Semiárido Brasileiro, boa parte deles na Bahia.

 

A Fundação Telefônica está atuando em parceria com a Unicef e contando com parceiros locais, dentre eles o MOC.

 

O IV Encontro Internacional debateu o trabalho infantil - Devido a esta trajetória, o MOC continua participando de espaços que debatem o tema, como o Encontro, que aconteceu em São Paulo, no dia 26 de agosto. Foi feita uma exposição sobre o trabalho infantil nas cadeias produtivas e suas consequências na vida das crianças, apontando sugestões de estratégias que contribuam para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes no semiárido.

 

Para o MOC, um dos caminhos mais eficazes no combate ao trabalho infantil é o caminho que leva meninas e meninos para a escola.“Nesta perspectiva de crianças na escola,  interessa ao MOC que elas tenham acesso à condições de permanência e sucesso na aprendizagem. É preciso escolas com boas estruturas físicas, com propostas pedagógicas associadas à realidade do contexto em que essas crianças vivem, professores  com formação continuada, tendo propriedade do que seja uma Educação Contextualizada e materiais didáticos, dentre outros componentes que façam da escola um instrumento propulsor do desenvolvimento da vida das pessoas e de seu lugar”, afirmou Vandalva Oliveira, coordenadora pedagógica do MOC, que esteve participando do evento. 

O MOC e o PETI  – Durante a década de 1990 o MOC foi um dos responsáveis por denunciar situações de exploração da mão-de-obra infantil na áreas rurais de municípios do Território do Sisal. Sentindo a necessidade de contribuir para interferir nesta realidade, a entidade se dedicou ao desenvolvimento  das ações do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil na Bahia (PETI), tornando-se referência em todo o país.

 

Coordenado no estado pela Secretaria do Trabalho e Ação Social (SETRAS), o programa se constitui num dos mais importantes e consistentes trabalhos de proteção aos direitos da criança e do adolescente em andamento no país, configurando-se como um eixo fundamental das políticas públicas direcionadas para o combate ao trabalho infantil. 

 

Dentre alguns dos objetivos do PETI estão: promover e implementar programas e projetos de geração de trabalho e renda para as famílias, e incentivar a ampliação do universo de conhecimentos da criança e do adolescente, por meio de atividades culturais, esportivas e artísticas no período complementar ao da escola.