Dia de estudo aprofunda conhecimentos sobre a temática de convivência com o semiárido

06/06/2013

Durante os dias 03 e 04 de junho o Movimento de Organização Comunitária (MOC) mobilizou parte da sua equipe para conhecer de perto propriedades que já desenvolvem tecnologias nos processos de convivência do semiárido.

Como proposta da atividade foi feita uma divisão de dois grupos que foram encaminhados para propriedades de Abelmanto Carneiro da comunidade de Mucambo e Eduardo Emídio da comunidade de Barreiros ambos de Riachão de Jacuípe. Os grupos questionaram, estudaram, conheceram as famílias dos agricultores e se envolveram com as ações desenvolvidas numa perspectiva de conhecerem e se aproximarem das ações de convivência com o semiárido.


Diante da vivência os participantes conheceram de perto a experiência do dia a dia dos agricultores, como cuidam de suas propriedades, as técnicas que são aprimoradas e entenderam os processos de desenvolvimento das tecnologias de água pra produção, agroecologia e segurança alimentar.


Naidson Baptista Coordenador da Articulação no Semiárido ASA – Bahia e assessor técnico do MOC foi um dos facilitadores do intercâmbio e junto com o grupo proveu discussões a partir dos elementos encontrados nas propriedades. Segundo ele, a formação foi muito importante para técnicos e técnicas quem irão desenvolver as atividades de campo. “Fomos beber da experiência dos agricultores, conhecer e aprender com a sabedoria deles”, acrescenta.


Para Soraia Rios Carvalho, Gerente do P1+2 do MOC, o encontro trouxe muita satisfação e permitiu conhecer novas experiências e trocar conhecimentos. “Permitiu sentir de perto e levar pra dentro do nosso trabalho a força que tem o campo”, completa. Ela afirma ainda que conhecer as iniciativas dos agricultores é muito importante para o entender melhor o trabalho e desenvolver das ações.


Silvaney dos Santos Araújo, técnico do MOC acredita que o encontro serviu para aproximar técnicos, equipe do MOC e agricultores, e fez com que todos possam seguir a um mesmo princípio na construção, aplicação e o desenvolvimento do trabalho em conjunto dos programas. “Levo a partir dessa experiência, a importância de entender as tecnologias e como as famílias desenvolvem técnicas que contribuem tanto para a segurança alimentar como para a construção do semiárido mais justo.”, afirmou.


DOWNLOAD DO ANEXO