Organizações trocam saberes sobre convivência com o semiárido e agroecologia

16/04/2013

O Programa Semear, implementado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA e pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola – FIDA, com financiamento da Agência Espanhola para Cooperação Internacional – AECID, promoveu durante o mês de março intercâmbios entre diversas organizações que desenvolvem ações voltadas para conhecimentos de tecnologias inovadoras e práticas agroecológicas  de  convivência com semiárido.


O Movimento de Organização Comunitária (MOC) esteve presente, sendo representado pela técnica em agropecuária Tainá de Lima Matos, que durante esses intercâmbios pode disseminar e trocar as experiências com as diversas organizações de todo semiárido brasileiro.


Foram visitadas três experiências no território de Cariri –PB, com foco nos sistemas agroecológicos, educação contextualizada, venda de produtos orgânicos para o PAA e PNAE. E também outras experiências no território de Apodi (RN), focadas na vivência de agricultores/as que estão organizados e buscam por seus direitos e tornam-se protagonistas de suas histórias.

Segundo Tainá, a primeira rota foi muito interessante, pois o tema tratou da realidade do semiárido e a importância que o homem e a mulher do campo têm desenvolvido para conviver com o clima árido. “Para mim essa experiência possibilitou grande troca de saberes, pude compartilhar e levar um pouco do que desenvolvemos através das ações do programa de fortalecimento da agricultura familiar do Movimento de Organização Comunitária (MOC) e aprender e vivenciar as experiências que outras organizações vêm desenvolvendo nos seus estados”, afirmou.


Ela disse ainda, este momento “rotas” possibilitou a troca de saberes locais com diversos atores sociais que lutam e constroem sua história na busca de um semiárido mais justo, a  partir da troca de experiências entre os participantes  e as famílias agricultoras visitadas.  Foi possível perceber que nos diversos territórios, de uma forma ou outra, lutamos e desenvolvemos ações na perspectiva de conviver dignamente com semiárido brasileiro” , completou Tainá.
       







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