Mulheres do semiárido discutem seus direitos

01/02/2013

A Campanha 16 Dias de Ativismo trabalha a luta e resistência pelo fim da violência contra a mulher. O projeto foi desenvolvido baseando-se em quatro datas marco que representam a luta da mulher contra a Violência.

É uma ação realizada pelo Movimento de Organização Comunitária (MOC) com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM) e tem como objetivo mobilizar a sociedade através de ações estratégicas para erradicar a violência contra as mulheres e contribuir para a garantia dos direitos. A Campanha é chamada de 16 Dias de Ativismo, porque passa por datas importantes, que marcaram a luta pela conquista dos direitos. Algumas dessas datas são o dia 20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra, O dia 01 de dezembro – Dia da Luta Mundial contra a AIDS e o dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos.

O projeto desenvolve oficinas e rodas de conversa que auxiliam para capacitar acerca das relações sociais de gênero e suas forças de poder que demarcam a cultura machista, bem como informações e debates sobre o conteúdo da Lei Maria da Penha e sobre as formas de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher. Nas rodas são debatidos assuntos para sensibilizar quanto à identidade e auto-estima das mulheres, proporcionando a fala e a aprendizagem pela experiência partilhada com o outro. Estimulam também a denúncia e a busca pelos direitos servindo também para informar sobre os mecanismos de defesa dos direitos pelo fim da violência contra a mulher, discutindo sobre a implementação e a eficácia das políticas públicas para mulheres. Tudo isso contribuindo e dando visibilidade através de atos públicos de manifestação em espaços estratégicos.

Rodas de conversas estão acontecendo nas regiões de Feira de Santana, Serrinha, Araci, Conceição do Coité e Retirolândia. Zirleide das Graças de Retirolândia diz que as rodas são uma ótima iniciativa. “O projeto me ajudou a tomar atitudes para mudar a minha vida. As rodas geram uma boa experiência para todas as pessoas envolvidas, como aconteceu no último encontro onde uma senhora emocionou a todos com o seu depoimento, desabafando e relatando suas experiências de vida e como lidou com a violência por ser mulher”, conta Zirleide.


O projeto 16 Dias de Atismo, tem alcançado bons resultados, conseguindo mudar para melhor a realidade de muitas mulheres do semiárido refletindo em benefícios para suas próprias vidas, famílias e comunidades.







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