Programa Mais Água inicia ações em Janeiro

11/01/2013

Com o objetivo de fortalecer a Agricultura Familiar, através da implementação de tecnologias sociais de convivência com o Semiárido e Segurança Alimentar e Nutricional das famílias atendidas pelo MOC, será desenvolvido em parceria com a ASA (Articulação no Semiárido Brasileiro) e a SEDES (Secretária de Desenvolvimento e Combate a pobreza do Estado da Bahia), o programa Mais Água. O programa terá uma atuação direta nos municípios de Santa Luz, Valente, Araci, Quijingue e Conceição do Coité, trabalhando com 825 famílias destes municípios.

Previstas para iniciar em janeiro, as ações serão desenvolvidas de acordo aos objetivos do projeto, dentre eles, está o fortalecimento da produção de ovinos, caprinos, hortaliças e fruteiras. Para concretizar esse objetivo, estão previstas a construção de tecnologias sociais de convivência com o semiárido. Em números, serão construídas 625 estruturas familiares como barreiro trincheira, cisterna de produção, barragem subterrânea e limpeza de aguadas. Além destas, estão previstas a construção de 26 estruturas comunitárias como bomba d’água popular, barreiro trincheira comunitário, tanques de pedra e a limpeza e aprofundamento de aguadas.

“O projeto irá fortalecer as ações desenvolvidas na região no campo da agricultura familiar, além de possibilitar o desenvolvimento de tecnologias sociais de convivência com o semiárido e segurança alimentar e nutricional, garantindo assim, maior qualidade de vida para os agricultores e agricultoras familiares da nossa região”, afirma Ana Dalva, coordenadora de Assistência Técnica Rural do programa, na entidade.

Outro ponto forte do projeto é a realização de capacitações das famílias atendidas nos municípios, estas, serão capacitadas para o gerenciamento, conservação e utilização sustentável das estruturas hídricas, bem como para dinamizar a produção agroecológica e solidária. A metodologia de troca de experiência também estará presente no projeto, serão desenvolvidos encontros de intercâmbios entre agricultores e agricultoras, possibilitando a troca de saberes e adoção de práticas agroecológicas e de convivência com semiárido entre as famílias envolvidas.


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