Comissões são formadas para acompanhar o Projeto Comunicação Pelos Direitos

03/01/2013

Executado pelo Movimento de Organização Comunitária (MOC) com o patrocínio do Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania, o Projeto Comunicação pelos Direitos na Região Sisaleira é uma iniciativa que busca fortalecer os direitos das crianças e dos adolescentes através da democratização da comunicação e o controle social de políticas públicas. Desenvolvido em dez municípios do semiárido baiano, o projeto conta com o apoio e o envolvimento de diversos atores sociais dos municípios.

Esses atores formam uma espécie de rede, que atua de forma conjunta e viabiliza o bom funcionamento do projeto. A comunidade de Itareru no município de Valente é uma das comunidades onde o CPD é executado, onde essa rede de atores sociais tornou-se um exemplo de sucesso e passou a ser denominada de Comissão.

Formada por membros de igrejas, associação, agente de saúde, educadores(as), comunicadores(as) essa comissão acompanha e contribui ainda mais para o fortalecimento das ações.

Baseado nesse exemplo foi assim que os outros municípios e comunidades também criaram suas comissões de acompanhamento do projeto. Atualmente todos dos dez municípios possuem uma comissão, formada por membros da sociedade civil e poder público, que acompanham e ajudam no desempenho das atividades e contribuem para fortalecer os direitos das crianças e dos adolescentes.

No município de Serrinha foram criadas duas comissões de acompanhamento, uma comissão local e outra municipal. A comissão local é formada por representantes da igreja evangélica, católica, associação comunitária, pais de alunos, membros da escola e agente de saúde da comunidade de Murici. A comissão municipal é composta por representantes da secretaria de educação, Apaeb, movimento de mulheres, coletivo de jovens, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e promotoria.

O papel da comissão é fazer com que as ações do projeto se tornem mais fortes e assim consigam atingir os seus objetivos. Desta forma a comunidade se envolve, participa, discute e os resultados são ampliados.

Para Evanildo Lima de Oliveira vice-presidente da Apaeb de Serrinha as comissões só vêm a fortalecer as ações do projeto e ajudar no desenvolvimento das comunidades e do município. As entidades que compõem a comissão já realizam um trabalho com as comunidades, conhecem cada característica e necessidade delas e isso contribui de maneira positiva, interligando as ações do projeto. “Buscamos trabalhar em parceria, colaborando no que for possível para lutar contra a violação dos direitos das crianças e dos adolescentes.”, afirma.

Novos jovens animados com o trabalho – O grupo de jovens que integra essa nova etapa do Projeto Comunicação pelos Direitos é composto por oito jovens que participaram da primeira fase e doze novos jovens que foram selecionados em 2012. É um grupo bastante interativo, formado por jovens com diferentes gostos, estilos e com uma característica em comum: todos se identificam com a área de comunicação. Nos dias 26 e 27 de dezembro eles estiveram reunidos no município de Retirolândia para participar da Oficina de Planejamento. Durante a atividade eles discutiram, planejaram as ações que serão desenvolvidas ao longo dos próximos dois anos de execução do CPD e apresentaram suas expectativas, impressões e discutiram como podem contribuir para o fortalecimento os direitos das crianças e dos adolescentes.

Os jovens apresentaram um planejamento de ações por município a aproveitaram a oportunidade para se aproximarem, trocando conhecimento e experiências. Para o Jovem Wemerson Santos do município de Ichu, que é novo no projeto as expectativas são bastante animadoras. Ele participou da oficina de planejamento e afirma que foi importante para conhecer mais sobre o trabalho que irá desenvolver e também para adquirir novos conhecimentos e conhecer pessoas. Segundo ele, participar do projeto vai permitir abrir horizontes e conhecer sobre as diversas temáticas que envolvem a comunicação, os direitos e o semiárido. “Será uma oportunidade para que eu me aproxime mais das entidades do meu município e também para que eu conheça e possa me envolver mais nas ações desenvolvidas na minha comunidade”, ressalta .


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