Agricultores/as debatem novas linhas para programas de convivência com o semiárido

12/09/2012

Nos dias 11 e 12 de setembro acontece na Pousada Central em Feira de Santana o Encontro Microrregional da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). O objetivo do evento é reunir agricultores/as familiares, membros de comissões executivas municipais de recursos hídricos e convidados para discutirem novas estratégias de ação para futuros projetos e programas voltados para a convivência com o semiárido.

Além de discutir propostas para novos programas a partir das necessidades apresentadas pelos 50 agricultores/as familiares de 16 municípios da microrregião de Feira de Santana, o evento é um momento preparatório para a escolha da delegação baiana que irá participar do VIII ENCONASA (Encontro Nacional da Articulação do Semi-árido), que acontece de 19 a 21 de novembro, em Januaria, Minas Gerais. É no ENCONASA que são definidas as diretrizes políticas adotadas pela articulação e cada um dos novos estados que participam levam as suas demandas para esse espaço de debate.

Trajetória de 12 anos de trabalho- Ao longo de 12 anos de existência a ASA, a articulação e as organizações que a compõem contribuíram para a construção de políticas públicas voltadas para melhoria da qualidade de vida do homem do campo na área dos recursos hídricos, com a construção de mais  de 300 mil cisternas de consumo humano no semiárido brasileiro, além de outras tecnologias de captação de água da chuva para a produção de alimentos, como tanques, barreiros, bombas d’agua, barragens subterrâneas entre outra.

O trabalho da ASA tem contado com a participação dos seus protagonistas, os próprios agricultores/as e organizações da sociedade civil que tem pautado ao longo dos anos junto aos governos, a implementação de projetos e programas que viabilizem questões prioritárias para a permanência no campo, como o acesso à água. No entanto a articulação percebe que é preciso avançar além do acesso à água para consumo, e incluir nas suas linhas de ação políticas de assistência técnica, de armazenamento de grãos e sementes, produção e armazenamento de alimentos para animais que possam contribuir para a construção da política publica voltada para o desenvolvimento sustentável e a convivência com o semiárido.


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