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Para conhecer melhor o trabalho de educação do campo desenvolvido pelo Movimento de Organização Comunitária (MOC), através das ações do Projeto Conhecer, Analisar e Transformar (CAT) representantes do UNICEF Brasil, Fundação Telefônica e Juspopuli estiveram no dia 19 de julho, na comunidade de Cachorrinha, município de Conceição do Coité, visitando a escola municipal Edna Ferreira Pinto.

Na oportunidade o grupo foi acompanhado por integrantes do MOC e coordenadores e educadores dos projetos CAT e Baú de Leitura do município e conheceu a professora Luciene Maia, que há nove anos trabalha na escola e vem inserido a metodologia do Projeto CAT, nas atividades com os alunos e colhendo bons resultados junto à comunidade e no aprendizado das crianças.

Com a metodologia de Conhecer, Analisar e Transformar, os alunos desenvolvem no ambiente escolar atividades que transformam a realidade do campo. Temáticas como cultura, meio ambiente, direitos das crianças e dos adolescentes, saúde, agricultura familiar, segurança alimentar, água, relações sociais de gênero, são trabalhadas em sala de aula e permitem o aprendizado e o desenvolvimento de diversas habilidades nas crianças.

Através de apresentações teatrais, poesias, paródias, redações, as crianças da escola Edna Ferreira Pinto aprendem matemática, português, história, geografia e outros assuntos. De forma lúdica, com a metodologia do Projeto CAT, o estudo e a escola passam a fazer parte do dia a dia dos alunos como atividades prazerosas e agradáveis.

Para a aluna Janiele França do quarto ano, ter o Projeto CAT na escola, permite conhecer mais sobre o semiárido, a história da comunidade e do município. “ Fazemos diversas atividades, e podemos aprender sobre todos os assuntos de forma divertida e dinâmica”, completa.

A professora Luciene Maia avalia que trabalhar com a metodologia do projeto CAT em sala de aula, desperta o interesse e o aprendizado nos alunos. Eles vão as aulas por prazer e assim estudar torna-se uma tarefa do gosto de todos. “O Projeto CAT é um projeto que envolve também a comunidade, as crianças se envolvem nas atividades e acabam trocando experiências com os pais, com as famílias. Percebemos que o trabalho da escola vai além, pois se trabalhamos um assunto como meio ambiente, uso da água em sala de aula, eles vão para casa e trabalham a consciência ambiental com os pais, vizinhos, irmãos. São ações que  acabam se refletindo no dia a dia e no comportamento da comunidade’, conclui.

Para o grupo de visitantes do UINICEF Brasil, Fundação Telefônica e Juspopuli, o Projeto CAT é um bom exemplo, uma metodologia de trabalho da educação do campo que merece ser modelo em outros estados e em outras escolas do campo. É um trabalho que envolve iniciativas de enfrentamento do trabalho infantil, fortalece os direitos das crianças e dos adolescentes e promove a educação do campo contextualizada.