Declaração final da Cúpula dos Povos exige a garantia e a conquista de direitos

26/06/2012

A declaração final da Cúpula dos Povos sintetizada em um documento de quatro páginas e 20 parágrafos  ataca a mercantilização da vida e faz a defesa dos bens comuns e da justiça social e ambiental. 


O documento critica as instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8 e G20, a captura corporativa das Nações Unidas e a maioria dos governos, “por demonstrarem irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta”.


A declaração exige também o reconhecimento do trabalho das mulheres e afirma o feminismo como instrumento da igualdade e a autonomia das mulheres sobre seus corpos. Também enfatiza o fortalecimento das economias locais como forma de garantir uma vida sustentável.

A democratização dos meios de comunicação,  a soberania alimentar, a descriminalização das organizações e movimentos sociais e a garantia e a conquista de direitos dos povos são outros eixos do documento.


Ao final, a declaração pede que povos sigam em luta em seus territórios, regiões e países e continuem resistindo e avançando contra os sistemas capitalistas e suas velhas e renovadas formas de reprodução.


Leia a  declaração na íntegra aqui: http://www.moc.org.br/downloads.php

 


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