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O Movimento de Organização Comunitária (MOC) passou a integrar a nova gestão do Conselho Estadual de Fomento e Colaboração (Confoco-BA), empossada nesta terça-feira (23), em Salvador. O colegiado, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Bahia (Serin), é composto por 44 conselheiros e conselheiras que atuarão no período de 2025 a 2029.

Representando o Fórum Baiano da Agricultura Familiar, a coordenadora geral do MOC, Célia Firmo, foi empossada como vice-presidenta do Confoco-BA. Também pelo MOC, o colaborador Alexandro Meireles assumiu a titularidade como conselheiro.

Em seu discurso, Célia destacou a responsabilidade do cargo e a relevância política do conselho:

“É com espírito de gratidão e responsabilidade que agradeço ao MOC, ao Fórum Baiano da Agricultura Familiar e a todas as organizações da sociedade civil e ao poder público por me conduzirem à função de vice-presidenta do Confoco, este conselho que pensa e reflete sobre as relações de parceria para fortalecer a democracia e ampliar os direitos.

Eu quero ressaltar a importância e a grandiosidade desse momento de força e de foco, nesse contexto que estamos vivendo hoje de ataque à nossa democracia. A gente entende a necessidade de um Estado forte através da sociedade civil. Então é um momento de celebração e de afirmação. Está vigilante a democracia principalmente. Estamos tomando a posse, enquanto conselheiro, no segmento de defesa do direito, nada mais peculiar, vamos dizer assim. Então é um momento de celebração, de alegria, de vigilância e de muita resistência.”

Já Alexandro Meireles reforçou o caráter de resistência e de fortalecimento da democracia: “Eu quero ressaltar a importância e a grandiosidade desse momento de força e de foco, nesse contexto que estamos vivendo hoje de ataque à nossa democracia. A gente entende a necessidade de um Estado forte através da sociedade civil. Então é um momento de celebração e de afirmação. Está vigilante a democracia principalmente. Estamos tomando a posse, enquanto conselheiro, no segmento de defesa do direito, nada mais peculiar, vamos dizer assim. Então é um momento de celebração, de alegria, de vigilância e de muita resistência.”, afirmou Alexandre.  

Durante a solenidade, o MOC também prestou uma homenagem à ex-presidenta do Confoco-BA, Eliana Rolemberg, entregando-lhe uma placa em reconhecimento à sua trajetória e contribuição decisiva na construção e consolidação do conselho no estado.

Ao agradecer a homenagem, Eliana ressaltou a relevância do momento: “É uma felicidade enorme estar aqui na posse desse conselho, que é o novo mandato no conselho, um mandato que vai ser de quatro anos. Então os conselheiros e conselheiras que estão aqui hoje, eleitos, tomando posse, vão estar durante quatro anos trabalhando com muita força, com muita alegria, para que realmente o Mirosque consiga ser implementado, enraizado na nossa Bahia, em toda parte, nos territórios de identidade, fazendo com que uma lei construída com qualidade entre representações de governo e da sociedade civil saia do papel e vá para o dia a dia das nossas relações. Isso é muito importante.

Eu queria inclusive agradecer que recebi uma plaquinha de homenagem do MOC e fico muito feliz porque a minha relação com a questão rural, com a terra, é histórica. Eu senti uma alegria enorme com isso e mais ainda pelo fato de que agora a vice-presidenta do Confoco vai ser do MOC e do Fórum de Agricultura Familiar, uma pessoa que conhece a Bahia, não só Salvador ou Feira de Santana, mas a Bahia em várias partes, nessa raiz que hoje está se infiltrando para conseguir ter muita força, para que ninguém possa tirar o que a gente construiu até agora: a possibilidade de fomento, a possibilidade de colaboração e de verdadeiras parcerias. Uma relação em que a sociedade civil tem acesso não apenas a recursos financeiros, mas também a recursos humanos, recursos que realmente se envolvem com o fortalecimento da democracia no nosso estado.”

O Confoco-BA foi criado a partir dos objetivos estabelecidos pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), instituído pela Lei nº 13.019/2014, e é um espaço estratégico para o fortalecimento das parcerias entre o Estado e a sociedade civil organizada.

Com a posse, o MOC reforça sua presença em espaços estratégicos de participação social, reafirmando sua trajetória de defesa da democracia, do fortalecimento da agricultura familiar e da construção coletiva de políticas públicas no semiárido baiano e em toda a Bahia.

Texto: Alan Suzarte