Seminário dá início a nova etapa do PEJR

03/11/2011

O Programa de Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR) inicia a formação de novos jovens na Bahia. O seminário de apresentação do programa para os parceiros municipais aconteceu na última segunda-feira (31), e teve como objetivo socializar como ocorreu a execução da primeira experiência do programa na Bahia, apresentar os critérios da seleção, que ainda será realizada, e planejar as ações em conjunto com  os parceiros.


O programa que na sua primeira turma formou 27 jovens de municípios do Território do Sisal, que saíram com projetos de vida elaborados e já sendo colocados em prática, terá nessa nova etapa mais 36 participantes, com ampliação para o Território da Bacia do Jacuípe. Os municípios contemplados na nova fase são: Retirolândia, Conceição do Coité, Serrinha, Ichu, Barrocas, Araci, Tucano e Quijingue no Sisal, Pé de Serra, Nova Fátima e Riachão do Jacuípe na Bacia do Jacuípe.

Contribuindo para a valorização e permanência da vida no campo, ao final de um ano após passar por oficinas, seminários, palestras, visitas, dia de campo, viagens de estudos e 15 seqüências de alternância, o jovem elabora o seu projeto de vida e se torna um agente de desenvolvimento rural (ADR), estando preparado para atuar na comunidade contribuindo para o desenvolvimento político e social.


Para Givaldo do Carmo, educador do programa, o foco principal não é a geração de renda. “Não é um projeto apenas de geração de renda, é mais que isso, é sobre a vida dos sujeitos e o contexto onde ele está inserido, ou seja a sua comunidade. Não é a formação pelo dinheiro, é para contribuir com o desenvolvimento de pessoas pensantes, enfatizando o víeis político de cada um”, afirmou Givaldo Carmo.


Um diferencial desta etapa para além da área de atuação é a participação de um jovem da primeira turma como monitor. Para Eli Lima Xavier, da Comunidade Sitio Novo, de Santaluz, a mudanças foram diversas após a participação no PEJR, ela conquistou alguns espaços, onde vem atuando politicamente. “As mudanças foram várias, comecei a participar da diretoria sindical da minha comunidade, da coordenação do grupo de mulheres, da direção da cooperativa de mulheres, do coletivo de jovens rurais, entre outros espaços no meu município”, ressaltou a jovem que durante o seminário falou sobre as conquistas depois de se inserir no programa.


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