Rede de Produtoras da Bahia é finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social

07/10/2011

As mulheres do semiárido baiano estão conquistando espaço ao longo dos anos graças ao seu poder de organização e articulação feminina. Prova disso são os resultados positivos e a autonomia conquistada através de organizações como movimento de mulheres e grupos de produção. A Rede de Produtoras da Bahia (RPB) é uma entidade que atua em 23 municípios do estado da Bahia, nos territórios do Sisal, Bacia do Jacuípe, Portal do Sertão, ajuda a fortalecer a organização das mulheres e valoriza o trabalho feminino, incentivando a realização de práticas de desenvolvimento solidário e sustentável.

Certificada como uma tecnologia social que contribui para o desenvolvimento e a melhoria de vida das mulheres, a RPB está concorrendo ao Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. O prêmio certifica como tecnologias sociais experiências que aliam o saber popular ao saber técnico científico e promovem o desenvolvimento social em escala. Atividades que resultam transformações sociais e que sua tecnologia pode ser reaplicada por outras comunidades.

A Rede de Produtoras da Bahia concorreu ente mais de cem entidades de todo o país e está entre as três finalistas do prêmio. Durante a etapa final, prevista para ser realizada no mês de novembro, a entidade irá apresentar um vídeo mostrando a sua experiência e como o trabalho tem transformado a vida de muitas mulheres do Sertão.

Patrícia Nascimento é uma dessas mulheres que acompanha a entidade de perto e também teve sua vida transformada através do trabalho desenvolvido pela Rede de Produtoras da Bahia. Coordenadora Geral da Rede e integrante do grupo de produção Mulheres em Movimento, ela conhece bem todas as conquistas e as dificuldades enfrentadas ao longo dos anos. Entre alguns resultados ela destaca o empoderamento e a organização feminina, a participação das mulheres em espaços de comercialização, economia solidária e decisão política. “As mulheres tem conquistado o seu espaço graças ao seu poder de articulação, e isso se reflete em representações em feiras, tanto a nível local e territorial, como a nível estadual e nacional”, afirma.



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