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21 de janeiro: Dia nacional de Combate à Intolerância Religiosa
21/01/2022
Hoje, 21 de janeiro, é o dia de combate a intolerância
religiosa, que foi instituído pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de
2007. A Constituição Federal assegura a todos liberdade de credo e crença,
sendo livre o exercício de suas liturgias. A data é em alusão a morte do
falecimento da Iyalorixá Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum, na Bahia,
que foi vítima de intolerância por ser praticante de religião de matriz
africana.
O Brasil é um país laico, sendo assim, não possui uma religião oficial e garante, por meio da Constituição Federal, que todo cidadão possa manifestar livremente suas crenças e cultos, assim como a não há obrigatoriedade de exercê-los. O país abriga as mais diversas religiões, com diferentes tradições e doutrinas, entretanto, apesar de resguardar por lei a liberdade de crença, ainda apresenta vários casos de discriminação relacionada à religiosidade.
No âmbito dos direitos humanos e do direito constitucional,
a valorização da liberdade religiosa (e, evidentemente, da tolerância
religiosa) é consagrada de modo pleno. Lê-se no artigo 18 da Declaração
Universal de Direitos Humanos:
“Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião: este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.”
O MOC reforça a importância de que todas as práticas religiosas merecem respeito e alerta a população para o perigo da discriminação e o preconceito religioso. O combate à desinformação é uma das principais ferramentas na luta pelo fim da intolerância religiosa, pois, por meio do conhecimento, é possível romper as barreiras do preconceito e assegurar a todos o livre exercício dos cultos religiosos.
"Todo ser humano tem direito à liberdade religiosa"
Declaração Universal dos Direitos Humanos-Artigo 18.