Celebração e troca de experiências no II Encontro Nacional da Agricultura Familiar

20/07/2010

Fortalecer e consolidar a Agricultura Familiar para a construção de um projeto de desenvolvimento rural sustentável no Brasil. Este é o objetivo do II Encontro Nacional da Agricultura familiar, que acontece no dia 23 de julho, em Feira de Santana, na Bahia.

Realizado pela FETRAF-BRASIL (Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil), em parceria com diversas organizações parceiras, o evento contará com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Governador Jaques Wagner, além de ministros, lideranças da sociedade civil. A idéia é promover um momento de celebração e troca de experiências para cerca de 5 mil agricultores e agricultoras de todo o País.

Durante a programação será realizado um balanço das políticas públicas implementadas para o fortalecimento do setor. Também haverá o lançamento do Plano Safra 2010-2011 e a realização de uma Feira da Agricultura Familiar, que pretende divulgar e comercializar produtos oriundos de cooperativas, associações e grupos de produção de todo o país.

No Brasil, há mais de 4,3 milhões de propriedades agrícolas familiares que respondem pela produção de 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros. O Censo do IBGE/2006 aponta que a agricultura familiar é responsável por sete em cada dez ocupações no meio rural, contando com apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos rurais. Os agricultores familiares produzem 87% da mandioca consumida no Brasil, 70% do feijão, 58% do leite e 46% do milho.

Para Elizângela Araújo, coordenadora da FETRAF Brasil o II Encontro Nacional da Agricultura Familiar vem para celebrar os avanços alcançados nos últimos anos no campo da agricultura familiar, comemorar o conjunto de políticas públicas e programas conquistados como o Programa de Aquisição de Alimentos, a Lei Geral de ATER e também o fortalecimento das cooperativas de crédito. “É um momento para refletir sobre as questões de desenvolvimento, não apenas econômico, como também social e ambiental, de forma a identificar as necessidades de cada território.”, afirmou.

Ainda segundo Elizângela, a escolha do município de Feira de Santana para sediar o evento, se deu porque a coordenação quis tratar a agricultura familiar como uma situação, não apenas característica dos estados das regiões Sul e Sudeste, mas como uma fenômeno muito presente do Nordeste. “ Feira de Santana é o um dos maiores e mais importantes municípios da Bahia e possui uma presença muito forte da produção e da agricultura familiar.”, completou.

 


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