Entidades da rede Jovem Rural conhecem experiências de juventude do território do Sisal

06/05/2010

Entre os dias 26 e 30 de abril quatro entidades que compõe a Rede jovem Rural visitaram o território do sisal para conhecer as boas práticas do MOC (Movimento de Organização Comunitária) por meio das experiências dos coletivos juvenis e da implementação dos planos de ações municipais, junto aos espaços institucionais de auto-representação de juventude.

A visita faz parte do projeto piloto vivência profissional, organizado pela rede jovem rural, onde os educadores representando as organizações da rede têm a oportunidade de conhecer as boas práticas educacionais implementadas no campo, proporcionando replicação dessas práticas em seus locais de origem.

Fizeram parte dessa etapa da vivência profissional o CEDEJOR (Centro de Desenvolvimento do Jovem Rural) das encostas da serra geral de Santa Catarina, o MEPES (Movimentos de Educação Promocional do Espírito Santo), a ARCAFAR Sul (Associação Regional das casas familiares Rurais do Sul), o PEJR (Programa Empreendedorismo do Jovem Rural) do caminho do Tibagi de Paraná e representante do Instituto Souza Cruz.

Durante esses dias o grupo conheceu como funciona o trabalho de juventude do MOC, o projeto Juventude e cidadania no sertão da Bahia, os coletivos juvenis, os planos de ações municipais de juventude desenvolvidos nos 26 municípios de atuação da equipe de juventude, além da experiência da Agência Mandacaru, da rádio comunitária Santa Luz FM e do projeto Comunicação pelos Direitos na Região Sisaleira, no povoado de Lagoa Grande, em Retirolândia.

Segundo Nilza Luze, do Instituto Souza Cruz, o objetivo do intercâmbio é promover a interação das organizações para que uma possa contribuir com a outra, um exemplo é como o MOC desenvolve seu trabalho na área de juventude.

Luciano Phillip, educador do CEDEJOR, destacou a politização dos jovens do território e a experiência do projeto Comunicação pelos Direitos através da rádio poste na escola. Para Luciano, essa politização é fruto da cultura do território e da formação que esses jovens acessam a partir das articulações entre as redes e entidades presentes no semiárido baiano.

Essa foi à segunda etapa do intercâmbio, os educadores que participam do projeto vivência profissional também visitarão em maio a (ARCAFAR/SUL) Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil e o (SERTA) Serviço de Tecnologia Alternativa em Pernambuco.

Fonte: Agência Mandacaru


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