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MOC realiza atividade em Escola Feminista em Araci
26/11/2018
O Programa de Gênero (PGEN) do Movimento de Organização Comunitária (MOC) realizou no dia 22 de novembro, uma atividade dentro do IV Módulo da Escola Feminista Regional do Sisal, que funcionou na comunidade de Rufino, no município de Araci, através do Movimento de Mulheres Rurais Regional do Sisal (MMTR), a proposta seguiu a respeito de Violência contra as mulheres, conduzida pela técnica Ádila da Mata que na oportunidade também apresentou a Campanha anual do MOC junto com entidades parceiras #PelaVida: Não a Violência contra Meninas e mulheres, que adere a Campanha mundial dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
A
Escola Feminista é desenvolvida em sete estados, entre eles estão: Bahia, Ceará,
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e Paraíba, fazendo parte de uma
iniciativa do Movimento de Mulheres Rurais do Nordeste (MMTR-NE), com sede em
Caruaru/PE, que conta com nove estados associados e nasceu a fim de aprofundar
e enraizar uma construção social democrática e avançar na participação política
das mulheres rurais.
O
objetivo da Escola é fomentar e ampliar atuação de poder nos espaços, políticos,
econômicos, socais, entre outros, além de despertar o interesse de novas
mulheres pelo Movimento para fortalecer a ação e articulação na busca por
equidade de gênero, garantia de direitos e protagonismo, além de estimular
outros conhecimentos e incentivar mulheres a se libertar da rotina obrigatória
do lar, incentivando a divisão justa de trabalho, assim como em outros lugares, entre homens e mulheres, afinal é necessário
desconstruir a cultura que diz existir coisas para serem feitas por mulheres e
outras por homens.
A
Escola em Araci, teve como temas trabalhados: Acolhimento e História do Brasil,
Descolonizando nossas histórias; Sociologia e Ciências políticas, Classes e
movimentos sociais; Economia Feminista e Agroecologia, Trabalho doméstico e de
cuidados, corpo e território; Feminista Rural e auto-organização das mulheres
rurais, construção conceitual de feminismo rural. Divididos em quatro módulos,
no qual o MOC que assessora do MMTR- Sisal, contribuiu nesta última etapa, que
teve ainda o momento de encerramento dessa turma de formação da Escola
Feminista.
“Antes da Escola Feminista eu era uma mulher muito caseira, não participava de nenhum movimento e depois da Escola eu fiquem com uma mente mais aberta, conheci muitos direitos que a mulher tem que antes eu não conhecia, a Escola foi também um incentivo para mim realizar um sonho, há dezoito anos eu parei meus estudos, e quero retornar e penso em um futuro melhor para mim e minha família, e o futuro que eu quero é ser uma boa confeiteira, que é o que eu amo fazer”, contou Larissa integrante da Escola na comunidade de Rufino em Araci).