Coletivo AABA se reuniu em Rio de Contas para planejar e fortalecer ações de agroecologia, na construção de um mundo justo e sustentável

03/09/2018
Coletivo AABA se reuniu em Rio de Contas para planejar e fortalecer ações de agroecologia, na construção de um mundo justo e sustentável

Em um lugar cheio de encantos, de acolhidas fantásticas, tanto por pessoas como pela natureza e todas as maravilhas que ela proporciona, principalmente as vivências agroecológicas, recheado de fortes energias, que recarregou a fé, esperança, resiliência e a resistência em seguir na luta da construção de um projeto agroecológico de base, na vida e no mundo, chamado de Sítio Sá Fulô em Rio de Contas, aconteceu o Encontro da Articulação de Agroecologia da Bahia (AABA) nos dias 30 e 31 de agosto. A dona Lili que recepcionou o grupo de participantes integrados a AABA por meios de suas organizações, transbordou toda a essência do lugar em palavras de boas-vindas. “Sinta essa energia no seu coração, sinta essa energia em forma de luz e ela junta-se a energia de cada um e cresce, porque ela é amor, essa energia traz foco de decisões, foco nas nossas ações(...). Que essa energia ultrapasse o mundo, pois é ela que a gente tá buscando”.

“Que esse nosso encontro, funcione como esses dois rios daqui da chamada, que daqui de Rio de Contas a gente flua para as quatros direções do nosso estado e intensifique o nosso trabalho, nosso compromisso e a avaliação sobre esse momento que estamos vivendo”, ressaltou Caio Rodrigues da ASAmil, no encontro que perpassou diante de muitas trocas de saberes, fazeres e boas energias em volta de avaliação da caminhada, lembrando-se do Encontro Estadual de Agroecologia, dos encontros Inter territoriais e do IV Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). E partir dessa memória dos feitos, traçou e planejou os próximos passos na busca dessa construção de um projeto, com leis especificas na perspectiva agroecologia e tudo que à envolve. 

Dentro das ações realizadas pela AABA no primeiro semestre do ano, analisou-se sobre as temáticas trabalhas, nos diferentes espaços, como: Terra e Território, Água, Mulheres, Comunicação e Cultura, bem como o fortalecimento de outros contextos assim como sementes, educação, programas de comercializações e certificação dos produtos agroecológicos, dentre outros. A programação da atividade caminhou ainda sobre os desafios em torno da parada da Política de Agroecologia na casa Civil, consolidação do programa ade sementes, distância entre os territórios, ampliar a AABA com mais organizações, entre outras.

Na oportunidade, também foram expostos e debatidos sobre os resultados do fazeres do período, bem como maior mobilização das regiões do Estado da Bahia no Encontro Estadual e IV ENA, construção da Chamada de Agroecologia, Comunicação e Cultura como processo de construção de conhecimentos, aprofundamento das relações das redes a partir dos Seminários políticos realizados com a ASA-BA e FBAF e muitos outros pontos positivos no campo dos efeitos. 

As organizações presentes MOC, FASE, SASOP, Terra Viva, AGENDHA, CEDASB, UNISOL, Caritas, COFASPI, ASAMIL, e IRPAA e seus representantes como membros da AABA, assumiram compromissos diante do planejamento dos próximos passos, principalmente em relação a Chamada Pública de Agroecologia, ao que se anseia bons frutos, reafirmando e fortalecendo o processo de construção de um mundo agroecológico, harmônico, respeitoso e com direitos justos para todos os povos.



Por: Coletivo de Comunicação da AABA