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PMA fortalece a Insistência, Resistência e Resiliência do MOC por Um Sertão Justo
09/02/2018
#MOC_PorumSertaoJusto
“Esse é o nosso país. Essa é a nossa bandeira. É por
amor a essa pátria Brasil. Que a gente segue em fileira”. O Movimento de
Organização Comunitária – MOC que segue a luta por um Sertão justo, percorrendo
um caminho de mais de 50 anos de história no Semiárido baiano, reuniu sua
equipe técnica, no município de São Gonçalo, entre os dias 6 e 8 de fevereiro
para Planejamento, Monitoramento e Avaliação - PMA institucional de suas ações,
olhando o que foi feito e conquistado para prosperar novos passos diante de sua
missão.
O encontro foi recheado de místicas de integração da
equipe, canções que fortalece a luta do MOC, como muito partilha de
conhecimentos sobre cada ação que o MOC desenvolve, na busca de chegar ao ponto
crucial do seu objetivo maior, que é contribuir na transformação a vidas dos povos
e comunidades excluídas de acessar as políticas públicas como direito. Nesse
sentido, que os três dias foram momentos essenciais para continuação do
trabalho da instituição, avaliar o que avançou, identificar os desafios que
muitas vezes paralisa ou adia alguns resultados e assim poder elaborar as estratégias
de superação nos caminhos dessa entrega social que causa mudanças, no contexto
da Convivência com o Semiárido.
O primeiro dia levou uma discussão e reflexão delicada
e importante acerca da Atual Conjuntura sociopolítica e seus impactos nos
processos de trabalho do MOC e sua perspectiva de Sertão Justo com a
participação de Naidison Quintella, coordenador da Articulação Semiárido
Brasileiro - ASA Brasil e assessor do MOC.
“O MOC nasceu há 50 anos de um sonho de pessoas para
contribuir com as conquistas de direitos do povo”, comentou Naidison convidando
a equipe a refletir em grupos e depois socializarem sobre o contexto político
atual, trazendo as seguintes inquietações: Como olhar para o país de hoje? Em
que rumo caminhar? Qual a nossa posição, diante das percas de direitos?
Conformismo ou buscar a implementação de direitos?
Um momento que se destacou na reflexão foi sobre a
luta da democratização, que pode ser comparada a do passado histórico, do tempo
do coronelismo aos dias de hoje, no qual ocorrem grandes percas de direitos
conquistados, no acesso as políticas públicas. Resgatando e fortalecendo assim,
o sentido de resistência, resiliência e insistência, na luta que cada
colaborador/a que constrói esse ser MOC, deve acreditar e seguir para dar
continuidade no seu trabalho na base das comunidades.
Segundo dia
de PMA
O PMA deu continuidade em seu segundo dia de atividades,
percorrendo sobre apresentações, debates e reflexões sobre os avanços e
desafios, bem como elaborações estratégicas para cada Programa do MOC, no
desenvolvimento das linhas de atuações da instituição, que busca atingir os resultados
afirmando sua missão, por um Sertão Justo.
Na oportunidade o encontro trabalhou com processos metodológicos
de forma criativa, nos quais as equipes dos Programas de Gênero, Comunicação,
Fortalecimento aos Empreendimentos Econômicos Solidários, Água Produção de
Alimentos e Agroecológicos, Educação do Campo Contextualizada e Desenvolvimento
Institucional apresentaram seus avanços, desafios e suas estratégias de superação.
Segundo Vandalva Oliveira (Coordenadora Pedagógica do
MOC) os objetivos programáticos do MOC precisam dar sustento as suas ações
diante do compromisso social da sua missão, em proporcionar um lugar viável e
de protagonismo dos sujeitos, caminhando para evidenciar e contribuir na luta
pelo acesso as políticas públicas, como direito. “Esses caminhos nos leva ao
MOC para ser consolidado na sua sustentabilidade política e econômica, com
sinergia entre os programas e desenvolvendo processos de planejamento,
monitoramento e avaliação e gestão financiaria com eficiência e eficácia em
observância aos marcos legais, visando o fortalecimento dos atos institucionais
e da Convivência com o Semiárido”, enfatizou Vandalva.
Outro espaço PMA discorreu sobre alguns pontos
importantes na continuação das ações do MOC para o ano 2018, tendo em vista as
percas de direitos que vem ocorrendo pela Atual Conjuntura, que afeta
diretamente o desenvolvimento da instituição nas áreas de atuações. Ressaltando
ainda os espaços de Incidência Política que o MOC está inserido, como
estratégia de fortalecimento institucional. “O processo de PMA é crucial para a
instituição ter uma vida saudável, pois não tem como seguir em frente sem
refletir sobre os caminhos trilhados e seus impactos”, frisou Célia.
Bailinho de
Carnaval
O momento de descontrair e celebrar as conquistas, como muitos resultados positivos na luta da instituição, aconteceu na noite do dia 7 de
fevereiro, com o “Bailinho de Carnaval”, uma festa linda, que transbordou em um momento mágico e encantador de confraternizar emoções e alegrias, de
compartilhar sorrisos, brincadeiras, saberes e sabores, que fortalecem os
lanços dessa caminhada de acreditar e contribuir na construção de um Sertão
mais justo.
Terceiro dia
PMA
O MOC realizou no dia 08 de fevereiro o terceiro dia
de PMA das suas ações institucionais, focando discussões, reflexões e
atividades na linha das interfaces que dão sinergia e conexão as áreas
programáticas do MOC na caminhada para atingir sua missão, ou seja, chegando
aos resultados concretos de transformação de vidas dos sujeitos, no contexto da
Convivência com o Semiárido.
“É preciso que identifique esse caminho, que faz
chegar ao seu objetivo principal, que se faz materializar, consolidar a missão
do MOC, mas o caminho que pode ser caminhado nessa sinergia e com essas
interfaces (...). As ações realizadas se fortalecem, no desenvolvimento da
junção das ações. No fazer que vai colaborar, que vai contribuir para que os
nossos resultados sejam mais impactantes, os nossos resultados sejam mais
eficientes, na vida das pessoas das comunidades”, ressaltou Vandalva Oliveira
(Coordenadora Pedagógica do MOC).
Nesse sentido, reafirmando o compromisso de cada
um/uma no desenvolvimento das ações do MOC, que esses momentos de avaliar,
monitorar e planejar são essenciais para continuar as conquistas, os avanços,
superando desafios, e construindo estratégias que supra os obstáculos dessa
luta por um Semiárido mais digno e viável de se viver. “Esses três dias aqui
nos ajudou muito, a cada um e cada uma reafirmar conhecimentos do que é o MOC,
de que o MOC somos nós, mas principalmente para que a gente pense e sinta o por
que que eu faço parte dessa história, o por que eu quero fazer parte dessa
história. Eu quero fazer parte do MOC, por que eu posso contribuir para
melhorar a qualidade de vidas de outras pessoas e assim fazer com que minha
missão de cidadã aconteça”, expressou Célia Firmo (Coordenadora Geral do MOC).
Partindo da reflexão e inspiração que o vídeo “A
Canção dos Homens”, trouxe para o fechamento de mais essa etapa de PMA, que o
retorno para as bases de trabalho instiga na busca de conhecer a canção do
outro, que é preciso fazer essa caminhada de necessidades humanas, reconhecendo
como importante o ajudar do outro, “reconhecer no outro sua própria canção”.
“Eu avalio que o MOC tenha a missão de fazer com que
as pessoas também descubram a sua canção, aprendam sua canção. E agora os
movimentos sociais, os grupos nas comunidades, eles precisam de quem lhe
relembrem de quem com eles redescubram a sua canção. A canção que movimenta
homens e mulheres para construir um sertão mais justo e que a gente se
predisponha a dar essa contribuição e ao descobrir a nossa canção, reconheça a
do outro e ajudar para as comunidades, as crianças, os homens e mulheres, para
que os agricultores/as, para que os empreendedores/as, os jovens, para que as
organizações sociais reencontrem a sua canção, reconheça, valorize e que a
gente possa viver embalados nessa canção como um marco em nossa vidas”,
enfatizou Vandalva.
Por: Programa de Comunicação do MOC - PCOM