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Seminário Final de Avaliação do projeto Esportes Cooperativos aconteceu em Retirolândia
31/01/2018
#MOC_PorumSertaoJusto
“Só o amor muda o
que já se fez. E a força da paz junta todos outra vez. Venha, já é hora de
acender a chama da vida. E fazer a terra inteira feliz”. Embalados nessa
canção, que retrata a esperança de um mundo melhor e uma sociedade mais justa,
dotada de direitos, igualdades e liberdade, que o Movimento de Organização
Comunitária – MOC realizou, na terça-feira 30 de janeiro, no município de
Retirolândia, o Seminário Final de Avaliação do projeto, “Esportes
Cooperativos: Inclusão Social, Construção de Saberes e Cidadania no Semiárido”
executado pelo MOC com apoio da Unesco / Criança Esperança, nas comunidades Maracujá
de Conceição do Coité, Jitaí de Retirolândia e Mucambinho de Santaluz. Essa
avaliação é decorrente do primeiro momento, ocorrido nas comunidades.
O Seminário contou
com a participação das jovens multiplicadoras, de crianças e adolescentes do projeto,
além de alguns pais/mães, professores/as e os representantes de Redes de Proteção
de Direitos de Crianças e adolescentes, sendo conduzido pela Coordenadora Pedagógica
do MOC Vandalva Oliveira e a Psicóloga do MOC Daiane Santos. Depois da dinâmica
de integração e apresentação das comunidades, sem deixar de lado a bela roda de
samba levado por Mucambinho, que deu abertura de forma alegre ao encontro, iniciou
de maneira lúdica e descontraída, caracterizando bem o projeto, um jogo de
Tabuleiro entre equipes, no qual foi tratado sobre Direitos e Deveres de
crianças e adolescentes, assim como dos seus Detentores de Direitos, os
participantes respondiam as questões refletindo sobre situações vivenciadas no
seu dia a dia, dotados/as do espirito esportivo de aprender brincando, sem competição.
Em seguida, as
comunidades se reuniram para destrinchar mais um pouco sobre a avaliação já
realizada, apresentando e trocando entre elas os pontos que trouxeram, somando
nos saberes e na certeza das mudanças, proporcionadas a partir das ações do projeto. Relatos
como, “Aprendemos a respeitar as diferenças do outro”. “Perdemos a timidez de
participar dos espaços na comunidade”. “Os esportes cooperativos ajudou a ter
mais união em grupo, ajudando sempre o outro”. “Conhecemos mais sobre nossos
direitos, podemos buscar mais coisas que a comunidade precisa”, além de muitas
falas que demostra os conhecimentos aprendidos durantes as atividades do projeto,
lembrando ainda da Rádio Poste que segundo os jovens vem contribuindo com a
articulação da comunidade.
Além de avaliar a caminhada do projeto e salientar
quais as sementes foram deixadas para frutificar nas comunidades, houve um
momento para refletir sobre os compromissos de cada um/uma para dar continuidade
nas ações implementadas e incentivadas para crianças e adolescentes, assim de
forma bem lúdica, colorida e responsável, cada participantes escreveu em balões
seus desejos e compromissos diante da garantia de direitos e também dos deveres de seus, assinando com as mãos pintadas de tintas, um momento bem descontraído
e recheado de esperanças para seguir em frente com novos projetos.
Na oportunidade, foi
lançando um folheto construído ao logo do projeto, reunindo informações importantes
nesse contexto, que levou como tema: Compreendendo Melhor os Direitos e o Sistema
de Garantias de Direitos de Crianças e Adolescentes. Segundo Daiane Santos esse
projeto só venho fortalecer a luta, que o MOC já defende há anos, sobre a
garantia de direitos de crianças e adolescentes. “É muito bom participar das
oficinas, como de todo projeto e ver o aprendizado das crianças acontecendo de
forma lúdica e prazerosa (...). O projeto venho também para fortalecer o
Sistema de Garantias de Direitos das Crianças, pois se esse Sistema não
funcionar muitos direitos serão violados”, comentou Daiane.
“As crianças que hoje estamos educando serão prefeitas/os, as vereadores/as, presidentes da república e não vão fazer cortes cruéis
como os que vem acontecendo, não vão fazer a crueldade no meio dos humanos, como vemos hoje. Se nós cuidarmos dos direitos deles, aprendendo conosco, que é possível cuidar
dos direitos humanos, quando assumires os pontos de responsabilidades, quando
elas não mais serem detentores de direito, mas detentoras de deveres vão assumir
esse papel. Depende do nosso compromisso hoje e a responsabilidade para esses
direitos, por isso que a gente deseja muita luz
e muita felicidade”, enfatizou Vandalva.
Por: Robervânia Cunha
Programa de Comunicação - PCOM