Publicações

No dia 20 de junho, foi inaugurada na comunidade de Miranda em Santa Luz, a nova sede do grupo de produção Mulheres de Fibra.

O grupo é um empreendimento econômico solidário filiado ao Projeto Mãos que Trabalham, Movimento de Organização Comunitária (MOC), à Rede de Produtoras da Bahia e Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais de Santa Luz, e possui 32 mulheres associadas que trabalham com artesanato de palha, sisal, beneficiamento de frutas, derivados da mandioca e quintais produtivos e agroecológicos.

Existe há cerca de cinco anos, e já funcionou em diversos lugares, como em um dos quartos da casa da coordenadora Valmira Lopes de Souza, até no espaço emprestado pela Associação de Moradores e Produtores do Povoado de Miranda.

A nova sede, foi construída com a mão-de-obra das mulheres, em um terreno doado por uma associada, e com o apoio do projeto Mãos que Trabalham, que doou os materiais de construção.

Mãos que Trabalham - Patrocinado pela Petrobrás, desenvolvido pelo MOC, Rede de Produtoras da Bahia e Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR), o projeto busca fortalecer 25 grupos de produção organizados por mulheres do campo de Feira e Região Sisaleira.Tem o objetivo capacitar esses grupos dentro dos princípios da economia solidária para que se tornem alternativas sustentáveis de trabalho e renda e favoreçam a transformação qualificada na vida das mulheres envolvidas, promovendo a cidadania.

Para Valmira, coordenadora das Mulheres de Fibra, a construção da nova sede foi mais uma vitória adquirida pelo grupo, que ao longo desses cinco anos vem passando por tantas dificuldades. “É a realização de mais um sonho, e a nossa perspectiva é de continuar trabalhando para fortalecer ainda mais as nossas ações”, disse.