IV Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido

07/06/2016
IV Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido

O Movimento de Organização Comunitária (MOC) está presente no IV Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido, que acontece de 06 a 09 de junho deste, na sede do BANESE em Aracajú (SE). representado através do técnico Edcarlos Almeida, do Programa Água, Produção de Alimentos e Agroecologia (PAPAA).

O Encontro tem como tema: “Guardiões da biodiversidade cultivando vidas e resistência no Semiárido” e destaca a rica cultura de saberes e sabores de povos da região Semiárida. O evento reúne 300 agricultores e agricultoras familiares dos nove estados do Nordeste e também de Minas Gerais, de territórios incluídos na região semiárida.

"Nosso dia dia hoje foi bastante produtivo. Visitamos a comunidade de Garrote do Emiliano, município de Poço Redondo-SE. Lá visitamos as ações de convivência com o semiárido. Tanto individual, quanto coletiva. Foi uma aula que em nenhuma escola ou faculdade pode ensinar. Aprendendo no campo no meio, na caatinga do sertão sergipano. Quantas riquezas, quantas alegrias! A comunidade bastante rica. Fomos recebidos com uma banda de pífanos. Depois visitamos o viveiros de mudas, a caatinga , o rio , uma alternativa de barramento no Rio. O apiário. Visitamos também o banco de sementes, a Casa do Mel , o grupo de artesanato das mulheres. Enfim, uma aula de associativismo, cooperativismo, de convivência, onde trocamos os saberes e apreciamos os sabores", declara o técnico Edcarlos.

Promovido pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) - uma rede formada por mais de três mil organizações envolvidas com as temáticas da agricultura familiar de base agroecológica e convivência com o Semiárido - tem como objetivo promover o intercâmbio de agricultores e agricultoras na produção e disseminação de conhecimentos e experiências para a convivência com o Semiárido, bem como fortalecer e valorizar o papel das famílias agricultoras e de suas comunidades enquanto guardiãs de sementes crioulas, assim como das estratégias de gestão coletiva de sementes por meio das casas e bancos de sementes comunitários.


Por:
Maria José Esteves
Programa de Comunicação do MOC

Foto: Asacom