MOC debate democratização da comunicação com lançamento de peças e manifestação cultural

19/10/2015
MOC debate democratização da comunicação com lançamento de peças e manifestação cultural

“Nós temos mídia. Não precisamos da grande mídia. Temos que ousar”, enfatiza Deoclécio Luz, escritor,  jornalista e mestre em Comunicação, convidado do Movimento de Organização Comunitária (MOC) para o Seminário “Comunicação Por Um Sertão Justo” e  debater o tema junto a Mary Caldas, jornalista, mestra e diretora em Feira do Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia, e Moisés Viana, professor da Universidade do Estado da Bahia.

O Seminário fez parte da programação do evento de lançamento das novas peças institucionais de comunicação do MOC e um espaço de discussão sobre a democratização da comunicação, que aconteceu em Feira, nesta segunda-feira, 19 de outubro, com a presença  da imprensa regional e local, representantes de entidades parceiras e do poder público, agricultores e agricultoras e toda sua diretoria e equipe funcional.

 “O jornalismo hoje deve dar visibilidade ao seu maior patrão que é a comunidade”, ressaltou Marly num dos momentos de sua fala. O professor Moisés Viana fez um caminhar pela linha do tempo das leis de comunicação e concluiu que desde 1988 não houve avanço em relação ao domínio e ao uso da comunicação. Em relação à Comunicação Comunitária, o professor ressalta: “A Lei da Comunicação Comunitária é uma arapuca. Ao mesmo tempo que ela libera, ela também limita”, disse.

Edisvânio Nascimento, um dos muitos radialistas presentes questionou com os palestrantes sobre o processo de democratização em relação à Lei de Rádio Comunitária e afirmou: “Não falar do MOC quando se fala de Rádio Comunitária na região do sisal é negar a história”, disse.

Para Nayara Cunha, coordenadora do Programa de Comunicação do MOC, a linha editorial da instituição preza pela participação dos sujeitos do Semiárido e para valorização das suas histórias de vida e da sua fala. “O MOC vem contribuindo no debate da democratização da comunicação e para que todas as pessoas tenham acesso aos seus direitos, conhecendo-os e tendo a possibilidade de buscá-los”, enfatiza.

Iniciado com um café regional o evento celebrado com muita alegria promoveu um diálogo em torno da comunicação concebida como um direito humano, ferramenta de cidadania e de construção por um sertão mais justo. Já em sua abertura apresentou o Grupo da Dança do Côco, da comunidade de Lagoa Grande, município de Retirolândia, que encantou a todos com uma bela manifestação da cultura regional. 

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