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Dinâmicas, reflexões, trabalho de grupo e muita troca de experiência. Estas têm sido as atividades de representantes do poder público e da sociedade civil, que desde o dia 22 de outubro estão reunidos em Feira de Santana participando da Oficina de Capacitação do Selo Unicef.

No primeiro dia de capacitação os articuladores municipais conheceram a nova metodologia do Selo Unicef Município Aprovado – Edição 2008, que irá avaliar o desempenho dos municípios a partir dos eixos: Impacto Social, Gestão de Políticas Públicas e Participação Social.

Após a apresentação de integrantes do Programa de Criança e Adolescente do MOC sobre Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e o Pacto Nacional – Um mundo para a criança e o adolescente do semi-árido, os participantes expuseram as dificuldades que impedem o andamento das atividades do Selo.

Uma das questões destacadas é que alguns conselheiros desconhecem suas funções e acabam agindo de maneira inadequada. Para o técnico do MOC, Márcio Mascarenhas, o pouco discernimento dos conselheiros é conseqüência da falta de capacitação para essas pessoas conhecerem suas funções e limites.

Educação contextualizada – Entres as ações do Selo está a mobilização de educadores, crianças e adolescentes para que discutam em sala de aula as potencialidades do semi-árido, na perspectiva de conviver com a região.

Sobre esta temática, os participantes foram capacitados por integrantes do Programa de Educação do Campo, que iniciou o segundo dia de atividades com uma reflexão sobre os conteúdos que a escola trabalha e se os mesmos contribuem para a identificação do aluno e sua realidade. Apresentou ainda a experiência de leitura contextualizada do Projeto Baú de Leitura.

Entre as experiências de educação contextualizada compartilhadas, está a do município de Riachão do Jacuípe, que através de um grupo de trabalho de cultura desenvolveu um projeto para inserir a disciplina Pluralidade Artística no currículo escolar. A coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação do município, Ana Lise, conta que através da disciplina os alunos passaram a valorizar mais o samba de raiz.

Partilhar momentos e planejar ações conjuntas entre os municípios. Na avaliação de Ana Lise este foi um momento muito rico. “A capacitação foi um espaço de grande valia porque nos permitiu trocar experiências e promover uma interação entre os diversos articuladores municipais. Além disso, o Selo Unicef ousa ao retirar a idéia de um semi-árido miserável. Ele mostra que o nosso semi-árido possui propostas e que está caminhando para o desenvolvimento sustentável”.

A oficina será encerrada hoje (24.10) com uma capacitação na área de comunicação, com o objetivo de identificar quais os meios de comunicação existentes nos municípios e como eles podem contribuir com o Selo.