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Atividade do Mais Gestão refletiu possíveis Potenciais Compradores dos Empreendimentos Econômicos Solidários
14/03/2019
Os Empreendimentos Econômicos Solidários assessorados
pelo Projeto COOPERAÇÃO que faz parte do Programa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER) Mais Gestão, da Agência Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural (ANATER), Governo Federal, que vem sendo desenvolvido pelo o
Movimento de Organização Comunitária (MOC), nos municípios do Território de
Identidade do Sisal, na Bahia, participaram nesta quarta-feira (13) de março,
no município de Serrinha, de uma Oficina Anual com Potenciais Compradores.
A atividade seguiu o proposito de apoiar
na aproximação, prospecção de oportunidades de mercado, diálogo, troca de
informações entre os beneficiários e realização de negócios com gestores do
PNAE Estadual, PAA Municipal, Centros Públicos de Economia Solidária e outras
instituições envolvidas em processos de comercialização. Contando com a
corroboração de André Ferreira (Técnico da Superintendência de Economia
Solidária (SESOL), área de Coordenação de Divulgação e Fomento), Amanda Andrade
(Programa Nacional da Alimentação escolar – PNAE Estadual), além de representantes
da ASCOOB e do Banco do Nordeste para falar da linha de Crédito.
Segundo Gisleide Carneiro (Assessora de Empreendimentos no Mais Gestão) esse momento de dialogar com Potenciais Compradores é um anseio
dos empreendimentos, por isso, a ideia é orientar sobre espaços de comercialização
e compradores, mas diretamente como chegar a conquistar avanços e diferentes
mercados, destacando a gestão organizacional como o pilar para esse processo. “O
Mais Gestão é um projeto de assessoria em seis áreas gerencias, principalmente
nessa área organizacional, que é a área administrativa e contábil, que faz a orientação
necessária, pois é de suma importância para a manutenção e crescimento dos empreendimentos”,
frisou Gisleide Carneiro.
“Se a agente não planejar não temos
sucesso”. Essa foi a mensagem que conduziu a fala de André Ferreira em sua explanação,
trazendo exemplos de empreendimentos que avançaram nos diferentes espaços de
comercialização e outros requisitos e alguns EES que são podados, muitas vezes pelo
próprio caminho que segue na sua organização. A ideia é pensar em se pode
melhorar o produto. É saber qual a função prática, estética e simbólica, ou
seja, para que serve, como se apresenta e principalmente qual o símbolo (social
ou ambiental) no qual ele se identifica, como é possível garantir que o produto
possa chegar a diversos cantos, mas com a referência da natureza provinda.
“Quem quer vender bem, tem que conhecer
bem seu produto, seus compradores, seu mercado. Além dessas informações, é
preciso sair vendendo. Do mesmo jeito que só se aprende a nadar nadando”, Paulo Singer.
Para reforçar essa questão de organização
dos empreendimentos, para chegar a diferentes dimensões de comercialização, a
exemplo do PNAE, Amanda Andrade elencou e orientou sobre documentação,
cadastros e demais solicitações necessárias para a efetivação dos empreendimentos,
no processo de fornecimento de seus produtos para a merenda escolar, garantido por
Lei do Estado da Bahia, que 30% de produtos sejam da agricultura familiar.
Neste sentindo, vale lembrar que a
economia solidária também se expressa em organização e conscientização sobre o
consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre
produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos
consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos
do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.