Publicações
- Inicial
- Publicações
- Geral
MOC produziu Folheto sobre os Direitos das Crianças e Adolescentes com apoio da UNESCO
31/01/2018
#MOC_PorumSertaoJusto
Para
compreender melhor os direitos de crianças e adolescentes, o Movimento de
Organização Comunitária – MOC – produziu um folheto Compreendendo melhor os Direitos e o Sistema de Garantias de Direitos
de Crianças e Adolescentes, através do projeto “Esportes Cooperativos: Inclusão Social, Construção de
Saberes e Cidadania no Semiárido”, desenvolvido com apoio da
Unesco / Criança Esperança nas comunidades Maracujá de Conceição do Coité,
Jitaí de Retirolândia e Mucambinho de Santaluz, finalizando suas atividades no ano
de 2017, com o objetivo de deixar um conhecimento mais ampliado desse contexto
nas comunidade e órgãos que trabalham sobre esses direitos.
O MOC durante
sua história e lutas por um Sertão mais justo, desenvolve ações em promoção e
defesa dos direitos, a exemplo da Educação do Campo Contextualizada para
crianças e adolescentes, defesa da Convivência com o Semiárido, na luta por
creches, por Alimentação Saudável, acesso à água potável, ao esporte, a cultura
e ao lazer. Trilhando assim, esse caminho de defesa e formação, no sentido de
melhoria de vida para crianças e adolescentes que se construiu esse folheto,
como mais uma fonte de conhecimento, que contribui para compreender e cumprir a
legislação sobre os direitos das crianças e adolescentes, principalmente para
quem vive no campo e tem muitos acessos negados.
O lançamento
aconteceu durante o Seminário Final de Avaliação, que reuniu crianças e adolescentes
integrantes do projeto, alguns pais e mães, assim como representantes de órgãos
que forma o Sistema que garante os direitos e integridade das crianças e adolescentes,
aos que chamamos ainda de detentores de deveres sobre o cuidado com esse público
alvo.
“Esse folheto
é mais um fruto de conhecimentos sobre esses direitos das crianças e
adolescentes. A gente viu e vem vendo a diferença ao longo do caminho e das
ações desse projeto, as mudanças e transformações positivas que trouxe”. Expressou
Daiane Santos, psicóloga do MOC. No folheto encontra-se uma diversidade de
informações sobre as principais dimensões na efetivação sobre os direitos, como
Estatuo da Criança e Adolescente (ECA); Do direito à vida e à Saúde; Do Direito
à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer; Da prevenção; Da política de
Atendimento; Sistema de Garantia de Direitos da Criança e Adolescente (SGDCA);
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA); além de
instigar o saber, melhor sobre a proteção infantil, na Escola, Comunidade e Município,
como ainda sobre os órgãos que formam esse SGDCA.
A diretora da escola
da comunidade de Mucambinho relatou como esse projeto fortaleceu a educação contextualizada
naquela comunidade. “Lá é uma comunidade que corre atrás sempre do que quer e
conta sempre com ajuda do MOC. Então, esse projeto só venho para somar, por que
assim, a gente sabe que quando se trata de criança e adolescente, eu sou sincera
em dizer, mas a gente só houve falar na sala de aula(...). E esse projeto ele
venho abrir horizontes, por que os que eles aprendem ali na sala de aula é
muito pouco, então com as oficinas que as fizerem na comunidade, dentro da
escola e fora dela só venho a somar. E o hoje, a gente tem o resultado , que é
essas crianças falando, conhecendo e com segurança daquilo que eles conseguiram
aprender. Isso é muito bom, a gente só tem que agradecer muito e dizer que a
comunidade está sempre de portas abertas a receber vocês”, contou Maria José.
O jovem
integrante do projeto Hélio Oliveira agradeço ao MOC pelo trabalho feita
comunidade do Maracujá. “Agradeço ao MOC pelos trabalhos sociais que leva até
minha comunidade, não só esses de criança e adolescente, mas muitos outros, a
gente ver a preocupação que o MOC tem de trabalhar em várias áreas (...). Puxando
um pouquinho para esse projeto, acho muito importante tá fazendo esse trabalho,
por que a gente ver as coisas acontecendo com as crianças, elas também aprendem
muito, vão está preparadas para saberem se defender”, enfatizou Helio.
Segundo
Vandalva (Coordenadora Pedagógica do MOC) muito se pode aprender com essas crianças
e adolescentes, então, é mais que justo que essas participem de processos de
troca e partilha de saberes ao longo do seu próprio caminho, que vai sendo construído
nas suas formações, concepções e vivências de protagonismo do seu ser. “Cabe a
nos enquanto adulto, enquanto detentores de responsabilidades abrirem esse
espaço para que a criança e o adolescente possam participar mais das coisas,
possa construir com a gente, não teve nada aqui que não pudesse construir
junto. Parabenizo pelos painéis, pelos compromissos das mãos e nesse clima de
gratidão de encerramento agradecer muito as meninas que multiplicou saberes
nesse projeto”, frisou Vandalva.
Por: Robervânia Cunha
Programa de Comunicação do MOC