MOC participou e apresentou experiência de Educação Contextualizada em II Encontro Baiano de Educação do campo

17/08/2018
MOC participou e apresentou experiência de Educação Contextualizada em II Encontro Baiano de Educação do campo

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O Movimento de Organização Comunitária (MOC) participou através da técnica Ana Paula Duarte do Programa de Educação do Campo Contextualizada (PECONTE), entre os dias 15 e 17 de agosto no Teatro da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus I, Salvador, do II Encontro Baiano de Educação do Campo: ataques do conservadorismo e experiências contra-hegemônicas., oriundo da iniciativa do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territoral – CAECDT e do  Grupo de Pesquisa Educação do Campo,Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana.

O encontro que caminhou em sua programação por mesas de discussão, GTs e rodas de conversa, como também apresentar trabalhos, que teve como proposito reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo, com vistas ao aprofundamento da conjuntura atual, à socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares, no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.

Na oportunidade, a técnica Ana Paula apresentou sobre a experiência de Educação do Campo Contextualizada realizada no Projeto Cisternas nas Escolas, projeto esse que o MOC realizou IV etapas de implementação de cisternas, mas que caminhou por víeis bem além das construções, mas envolvendo diversas formações com profissionais envolvidos/as na estrutura de ensino escolar, sendo batizado como “Água de Educar”. Então o título apresentado “Projeto Cisternas nas Escolas: um relato de experiência do direito à água e educação contextualizada na formação dos educadores e educadoras do campo”.

“O encontro trouxe muitos debates em torno da atual conjuntura política que atinge diretamente a educação do campo, sobretudo com ataques conservadores, bem como possibilitou o fortalecimento da nossa esperança de que as coisas estão acontecendo apesar de, as resistências permanecem, seja na mata atlântica, no cerrado e no semiárido, as experiências contra-hegemônicas resistem e nos mostram as grandes capacidades que possuímos. O momento de apresentação dos trabalhos possibilitou uma ótima troca de experiências. Os debates em torno da questão agrária, terra e território, assim como a ciência da agroecologia e sua dimensão política, filosófica e prática, e sua relação com a educação do campo nos trouxe insumos importantes para seguir na continuidade de nossas resistências contra-hegemônicas”, ressaltou Ana Paula.



Por: Programa de Comunicação PCOM