Oficina de Estratégias de Mobilização Social foi realizada em Retirolândia

24/07/2018
Oficina de Estratégias de Mobilização Social foi realizada em Retirolândia

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Em uma das linhas de defesas dos direitos humanos, o Movimento de Organização Comunitária (MOC) trabalha com ações que contribuem com o protagonismo de crianças e adolescentes no Semiárido baiano, assim como com o desenvolvimento comunitário, a exemplo do Projeto: Crianças e Adolescentes: Retocando Vidas, Direitos e Sonhos no Semiárido, que conta com o apoio da instituição alemã Kinder Not Hilfe – (KNH), realizou na última segunda-feira (23) de julho, no município de Retirolândia, uma Oficina municipal sobre Estratégias de Mobilização Social e Incidência Politica em torno dos direitos de Crianças e Adolescentes, incentivando as comunidades a ocuparem lugares e terem mais vozes ativas para sanar suas demandas e melhorias.

Partindo desse viés de conquistar e garantir direitos, que a mobilização social torna-se um instrumento fundamental para se conseguir um bem comum, no sentido de uma sociedade mais justa, igualitária e com acesso as politicas publicas como direito, essa é uma ferramenta que fortalece a comunidade, por isso a atividade objetivou sensibilizar maior participação nos espaços de incidência política, trocar de experiências sobre as demandas das comunidades, refletir sobre a participação social, em especial para referenciar os direitos das crianças e adolescentes, além de e encaminhar  propostas enquanto sujeitos de mobilização social.

Assim, a técnica Cleonice Oliveira do Programa de Comunicação (PCOM/MOC) conduziu a oficina contando com a colaboração de Ivone Gonçalves, junto com mães, pais e crianças e adolescentes das comunidades de Laginha, Lagoa Grande e Vista Bela, que participaram das reflexões a partir da história da “Revolução no Formigueiro” e do vídeo a “Fuga das Galinhas”, que trabalham com a questão da união coletiva e da insistência e resistência em conseguir o que lhes anseiam para uma vida melhor, levando ainda a se reunir em grupos por comunidades para analisar os espaços comunitário e municipal que existem e como participam.

Logo em seguida, foram pensados nos encaminhamentos das demandas que sugiram nos grupos por comunidade e em como poderia resolver, já que muitas dúvidas, sobre quais órgãos os representam e como poderia se inserir neles, foram sanadas, em busca do bem comum das comunidades, principalmente sobre os direitos das crianças e adolescentes.

Nas falas da avaliação sobre a atividade, eram perceptíveis as muitas sementes que germinaram, com esses incentivos, bons frutos e bons resultados em ações concretas de mudanças. “Aprendemos muito aqui hoje”. “Vamos tentar resolver e melhor nossa comunidade”. “É muito bom e interessante, agente sempre aprende mais”. São momentos como esse, que se fortalece a ideia de que não precisa mudar de lugar para viver bem e ser feliz, mas precisa-se mudar o lugar que se vive, pois essa ciranda, força de vontade e determinação caminha na perspectiva da Convivência com a realidade do Semiárido. 



Por: Robervânia Cunha (PCOM/MOC)