Intercâmbio entre agricultores/as fortalece a Convivência com o Semiárido

29/11/2017
Intercâmbio entre agricultores/as fortalece a Convivência com o Semiárido

#MOC_PorumSertaoJusto

Agricultores e agricultoras do município de Serra Preta, na Bahia, mais precisamente da comunidade de Cazuzão, saíram de suas propriedades nos dias 27 e 28 de novembro, para beber de novas fontes de experiências e vivências através do intercâmbio realizado na comunidade de Ernesto Gomes do município de Ipirá. A atividade faz parte da Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensã
o Rural (ATER) executado pela parceria do Movimento de Organização Comunitária - MOC e Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR/BAHIATER. Sendo acompanhando pelo técnico Clécio Lima do Programa Água, Produção de Alimentos e Agroecologia - PAPAA do MOC.

O intercâmbio teve como objetivo proporcionar trocas de conhecimentos, experiências e práticas agroecológicas entre os agricultores/as através de visitas realizadas nas Unidades Produtivas Familiar (UPFs) das agricultoras Amenaíde Costa, Eliene Costa, Elineide Alves da Cruz e Vera Máximo que são acompanhadas pela técnica Jailma Aragão (PAPAA-MOC). Em outro momento, na sede da associação, aconteceu ainda um espaço de discursão e debate sobre tema "associativismo", refletindo a respeito da importância da associação para o desenvolvimento comunitário e organização social, pontos fundamentais que devem sempre prevalecer para o bem comum e coletivo.

No segundo dia de intercâmbio, houve uma roda de diálogo sobre a campanha "O PROBLEMA TAMBÉM É MEU"! Não a Violência Contra as Mulheres, realizada pelo MOC em parceria com organizações de mulheres e feministas, redes, sindicatos, além de outros apoios. Ressaltando uma bela reflexão sobre um problema que envolve todos e todas, seja no ciclo familiar, social, politico ou em qualquer outro meio.

E assim, seguiu para um momento de avaliar todo o processo da atividade, destacando o que somou de aprendizados para cada um/uma, além de perceber como é valioso essa descentralização de conhecimentos, como também o adquirir novos.

Na avaliação da agricultora Leidilene Silva (comunidade de Cazuzão) sobre o intercâmbio, essa troca de saberes e de transformação do olhar sobre a região semiárida é muito relevante, pois faz acreditar ainda mais que é possível conviver bem no Semiárido e mudar sua realidade, tendo a produções de alimentos, com base agroecológica, manejo da terra e da água, uso de defensivos, como principais fontes para trabalhar em suas propriedades. "Eu jamais poderia imaginar que pudesse existir uma produção tão bonita, diversificada, produtiva e agroecológica. Esta parecendo que estamos no Sul da Bahia” expressou a agricultora.


Por: Robervania Cunha
Programa de Comunicação do MOC