Seminário reuniu 160 educadores em Feira de Santana

17/12/2008

Para avaliar e intercambiar experiências de educação desenvolvidas nos Territórios do Portal do Sertão, Bacia do Jacuípe, Sisal, Recôncavo e Piemonte da Diamantina, 160 educadores se reuniram nos dias 15, 16 e 17 de dezembro na Pousada Central em Feira de Santana. Os educadores fazem parte de projetos que vêm contribuindo para o desenvolvimento das crianças do Semi-árido, são eles o Baú de Leitura, a Jornada Ampliada e o Conhecer, Analisar e Transformar a realidade do Campo (CAT).

Durante a mesa de abertura, foi discutido o tema Educação e Cultura na perspectiva do Desenvolvimento Territorial. O debate contou com a participação da Profª Nacelice Freitas, pró-reitora de Extensão da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), parceira na realização do Projeto CAT (CAT), Rita Souza, coordenadora de Desenvolvimento Humano, da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e representante do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Naidison Baptista, secretário executivo do MOC.

Rita Souza, em fala durante a mesa, afirmou que a educação do campo deve ser valorizada e incentivada como política pública, uma vez que é primordial que as pessoas do campo se identifiquem com este espaço e busquem fortalecê-lo. “Não devemos priorizar investimentos apenas para o desenvolvimento econômico, é preciso voltar o olhar para outros espaços, principalmente os espaços rurais, valorizar, sobretudo o desenvolvimento humano”, ressalta.

Avaliação dos educadores- O ano de 2008 para muitos educadores representou a consolidação dos trabalhos já encaminhados, para outros a estruturação, como no município de Nordestina. “O CAT foi implantado em Nordestina apenas no ano de 2007, o que percebemos é que ele tem avançado principalmente por que os professores são bem comprometidos, a nossa perspectiva é que os professores se aprofundem para que estejamos cada vez melhores”, afirma Paulo Henrique, coordenador do CAT de Nordestina.

Para os educadores da Jornada Ampliada, a preocupação diante da nova situação de contratação dos monitores, é não deixar que se percam os vínculos entre os territórios. “Não queremos perder o trabalho em conjunto que realizamos até agora, embora cada território fique com uma entidade vamos lutar enquanto Associação dos Monitores do PETI, para que seja mantido o trabalho, a metodologia e as estratégias adotadas até agora”, afirmou Erisvaldo Andrade.

As experiências dos projetos foram intercambiadas através dos grupos de trabalho e da dinâmica do Carrossel. Uma das experiências mostradas foi a Parada da Leitura, do Baú de Leitura. Segundo Irenildes Pereira, coordenadora do projeto em Valente, o ano teve atividades muito interessantes. “Avaliamos como um ano bom, a Parada da Leitura foi uma oportunidade de mostrar a cidade o trabalho que realizamos. Percorremos as ruas e todos prestigiaram”, conta.


Arte e cultura expressas pelos alunos - Se os dias de trabalho foram voltados para avaliação com os educadores, também não deixou de contar com a presença dos alunos. Através de apresentações culturais como a Quadrilha do PETI, bumba-meu-boi, maculelê, os estudantes mostraram que estão em sintonia com as temáticas trabalhadas em sala de aula.

Outro espaço que garantiu a riqueza das apresentações foram os stands. Neles foram apresentadas às experiências de educação integral, educação do campo e leitura, sendo aberto a visitações durante à tarde do dia 16.

 

 

 

 


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